Quais são os melhores podcasts para mulheres

quais são os melhores podcasts

Cada vez ouço mais podcasts. É tão fácil, tão gratuito, tão flexível, tão confortável. E uma boa companhia para quando vou sozinha no carro ou trato de alguma coisa à hora de almoço. Ando sempre à procura de quais são os melhores podcasts para cada fase, cada estado de espírito. Porque nem sempre se está com cabeça para uma sessão de terapia, para uma divagação sobre uma banda sonora de um blockbuster ou para ouvir piadas. Há momentos.

E um podcast é mais “petiscável” do que um audiobook inteiro. É mais fácil saltitar entre temas, interromper e recomeçar, escolher episódios.

E, como formato, permite a certas pessoas que gosto de seguir aprofundar temas ou convidar outras pessoas que elas gostam de ouvir e assim vou alargando o meu expectro de interesses. E a voz também comunica de maneira diferente da palavra escrita. Gosto muito.

7 dos meus podcasts preferidos

O que costumo fazer para descobrir novos podcasts é experimentar um ou outro episódio cujo título ou tema me desperta curiosidade. Também há um truque que uso no Spotify: escrever o nome de alguém que gosto na barra de pesquisa e aparecem todos os episódios em que essa pessoa participa, seja em que podcast for.

Aqui fica uma lista de alguns do meus podcasts preferidos dos últimos tempos, que recomendo para qualquer ocasião.

Para as que assumem os supostos guilty pleasures

Sentimental Garbage, da Caroline O’Donoghue, uma escritora irlandesa.

Adoro a premissa deste podcast. O subtítulo deste podcast é “Justice for Dumb Women”. Este é um espaço em que a pop culture é celebrada em vez de escondida. Ela pega em tópicos que lhe interessam e em relação aos quais a sociedade adora fazer-nos sentir culpadas. E depois faz um episódio a dizer tudo o que sente sobre o assunto e por que é que sente tantas coisas. Sem justificar.

Exemplos de tópicos que são episódios: canções dos Maroon 5, Titanic, Coyote Ugly, O Diabo Usa Prada, livros da Bridget Jones, Sexo e a Cidade.

Episódios que sugiro: Sentimental in the City, a mini-série sobre o Sexo e a Cidade, com a Dolly Alderton. É tão bom que acho que vou re-ouvir.

Para as que precisam de se relembrar do poder do falhanço

Esta noção de que falhar é fundamental é tão importante que há 2 podcasts que ouço à volta do tema:

Reset, da Mariana Cabral (aka, Bumba na Fofinha). Convidados portugueses (mas não só) falam descontraidamente sobre as formas como foram falhando ao longo da vida, a começar pela infância (pergunta recorrente: “em que é que eras uma merda na escola?”).

Episódio que sugiro: Ep.8 – Joana Marques, em que as duas se fascinam mutuamente porque uma (a Mariana) é ansiosa em relação à vida profissional mas na vida pessoal nem por isso ao resto e a outra (a Joana Marques) é o inverso.

How to Fail, da Elizabeth Day. A premissa é simples: neste podcast de entrevistas, cada convidado (são sempre pessoas famosas e bem sucedidas) escolhe 3 aspectos da sua vida que considera um falhanço. É fascinante ver porque às vezes os falhanços que eles seleccionam parecem coisas tão insignificantes para nós, mas para eles não (por exemplo, um autor best-seller que não sabe nadar). E também como os falhanços são parte integrante do sucesso daquelas pessoas. E também como toda a gente tem falhanços e coisas que gostava de ter feito de forma diferente. E também como tantas vezes se aprende mais com um falahanço do que com um sucesso.

Episódio que sugiro: BONUS EPISODE: HEERRREE’S DOLLY!, com a Dolly Alderton como convidada.

Para as que se entretêm no LinkedIn

Profiler, da Sílvia Nunes. A Sílvia trabalha numa empresa de Recursos Humanos e tem genuína curiosidade sobre os percursos profissionais dos convidados portugueses, que descrevem ao pormenor os empregos, aprendizagens e arrependimentos.

Uma das coisas que acho mais giras é que quase toda a gente está no emprego em que está por uma série de circunstâncias ou coincidências ou escolhas que, como diz o Steve Jobs, só começam a fazer verdadeiro sentido em retrospectiva.

Episódio que sugiro: Escolas abertas à sociedade, com Pedro Santa Clara.

Para todas nós, líderes

Dare to Lead, da Brené Brown. Talvez se toda a gente ouvisse um bocadinho de Brené Brown de vez em quando o mundo fosse um lugar com mais empatia, vulnerabilidade e coragem, ou seja, um lugar melhor. Gosto da profundidade que ela dá aos temas, os que estudou e os outros. Gosto da forma como ela consegue tranformar numa história quilos de dados estatísticos. E da humanidade que ela me faz lembrar que é preciso trazer sempre para cima da mesa.

Episódio que sugiro: How toxic work cultures are driving The Great Resignation

Para quem precisa de um miminho para começar o dia

Extremamente Desagradável, da Joana Marques. Demorei algum tempo a entrar neste podcast, mas agora é uma espécie de bombom de 10 minutos que ouço algures durante o dia enquanto bebo um café e arrumo os emails e é sempre tão leve e divertido, que sabe bem.

Episódio que sugiro: Marco Paulo é bebé

Para as que acham sempre que não sabem nada

The Next Right Thing, da Emily P. Freeman. Este podcast convenceu-me pela descrição:

For the second-guessers, the chronically hesitant, or anyone who suffers from decision fatigue, best-selling author and host Emily P. Freeman helps create a little space for your soul to breathe so you can discern your next right thing in love. Because out of the thousands of decisions you make everyday, chances are a few of them threaten to keep you up at night. If you’re in a season of transition, waiting, general fogginess or if you’ve ever searched “how to make a decision” on the internet, listen in.

Emily P. Freeman

Não me considero uma indecisa crónica. Mas no meio do cansaço e do bombardeamento de informação e distracção diário, sabe bem esta voz que lembra que “o que mais importa nas decisões que tomas é a pessoa em que te estás a tornar.”

Episódio que sugiro: 216: How to Collect Your Favorite Quotes, responde à pergunta nerd que me ocorre todos os dias.

Outros podcasts que também sigo

Mais alguns dos meus preferidos:

  • O Avesso da Canção, da Luísa Sobral
  • Vale a Pena, da Mariana Alvim
  • Love Stories, da Dolly Alderton
  • Happier, da Gretchen Rubin
  • Ctrl Alt Delete, da Emma Gannon
  • Mulheres não são chatas, Mulheres estão exaustas, da Ruth Manus


E tu? Quais são os melhores podcasts que me recomendas?


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